sexta-feira, 23 de maio de 2008

JOÃO ALVARES DE FRANÇA




Este é João Alvares de França, diplomado Professor pela Escola Normal deNatal, em 1918, entre muitos outros alunos. Ele teve uma vida de pouco mais de 60 anos, vez que faleceu em 1958, tendo ele nascido no ano de 1896. Morreu no dia 29 de março, um sábado, nos braços de sua esposa, Reinéria Leandro Alvares, em um dos quartos do Hospital Miguel Couto, hoje conhecido por Hospital Onofre Lopes. Ele já estava doente há alguns meses, tendo ficado em casa um bom periodo de tempo, e foi internado praticamente somente para morrer. Seu corpo veio para a sua residencia de onde saiu o enterro para o cemitério do Alecrim, naquele tempo, o único da cidade. O Atestado Medico deu a causa mortis como sendo Leucemia Linfocítica. João Alvares tinha um emprego como Servidor do Estado, lotado na Cadeira de Professor do Quartel da Polícia Militar. Apesar de ser um Professor de todas as matérias, tinha na Matemática a sua melhor escola. Inumeros soldados, cabos, sargentos, tenentes e outros graduados tinham em João Alvares como um espelho da sabedoria. No seu tempo, a Associação de Professores publicava um livro por nome de Pedagogium, e neste livro ele escreveu por diversas vezes. Nao raro, ele escrevia tambem para um jornal da Cidade e chegou a adotar pseudônimo os mais diversos, sendo um deles "João de Deus". No seu tempo, pelos idos de 1920 até 1950, ele escrevia poemas e artigos que os punha em um livro feito de um velho livro onde colava as suas cartas. Sempre chegou a dizer que nunca alguem colocasse o nome de "João" em seu filho, pois todo João era bobo. Ele nasceu na antiga rua Camboim, bem proximo da hoje Nova Catedral, na Cidade,. Seu pai era Luis de França, que em 1916 ingressou no Liceu Industrial, posteriomente chamado de Escola de Artífice, instalada na ladeira da avenida Rio Branco, centro da capital. Luis de França era mestre em macânica e entrou para o Liceu como Mestre em Mecânica. Foi pai de sete filhos. A sua mulher era Ana Alvares de França, dona de casa. Naquele tempo era tudo que cabia a mulher: ser dona de casa.

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