quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

RIBEIRA - 234

SANTA GENOVEVA
A VIRGEM DE PARÍS
Os merovingios foram uma dinastia franca-saliana que governou os francos numa região correspondente à antiga Gália da metade do século V à metade do século VIII. Seus governantes se envolveram com frequência em guerras civís entre os ramos da família. No último século de domínio merovíngio, a dinastia foi progressivamente empurrada para uma função meramente cerimonial. O domínio merovíngio foi encerrado por um golpe de Estado em 751 quando Pepino o Breve formalmente depôs Childerico III, dando início à dinastia Carolíngia.. Eles eram citados às vezes por seus conteporâneos como os "reis de cabelos longos", por não cortarem simbolicamente os cabelos. O termo "merovíngio" deriva do latim medieval ("filhos de Meroveu"), alteração de uma forma não atestada do baixo franconiano ocidental antigo, relacionada ao nome da dinastia em inglês antigo.
A dinastia merovíngia deve seu nome ao semi-lendário Merovech, líder dos francos-salianos, e surgiu na história com as vitórias de seu filho Childerico I contra os visigodos, saxões e alamanos. O filho de Childerico, Clóvis I, conseguiu unir sob seu controle a maior parte da Gália ao norte de Loire quando ele derrotou Siágrio, o governante romano daquela região. Ele também venceu a batalha de Tolbiac contra os alamanos adotando nessa ocasião através de sua esposa o cristianismo. Quando Clovis morreu em 511, o reino merovíngio incluia todos os francos e toda a Gália exceto a Borgonha. O reino manteve a unidade e conquistou a Borgonha em 534. Após a queda dos ostrogodos, os francos também conquistaram Provença. A partir daí, suas fronteiras com a Italia permaneceram estáveis. Em 613 o império foi reunido sob um único rei. Muitos reis chegaram ao trono muito jovens e morreram no verdor dos anos, enfraquendo, daí, o poder real. O cristianismo foi levado aos francos (franceses) pelos monges. Os reis e rainhas merovingios tomavam vantagem da recente formação da estrutura do poder eclesiástico. Monastérios e sedes episcopais eram cuidadosamente concedidas às elites que apoiavam a dinastia. Grandes extensões de terra foram doadas aos monastérios para dispensar aquelas terras dos impostos reais e para preservá-las dentro da família. Filhos e filhas eram enviados aos monastérios para que não ameaçassem a herança da criança mais velha. Vários merovíngios que serviam como bispo ou abades foram recompensados com a santidade. Assim é que a França teve uma grande quantidade de Santos.

Nenhum comentário: