sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

RIBEIRA - 208

AUDREY HEPBURN
Audrey Hepburn nasceu em Bruxelas, no dia 4 de maio de 1929. Foi uma atriz, modelo e humanista belga radicada entre a Inglaterra e a Holanda. Nascida Audrey Kathleen Ruston na capital belga, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro anglo-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Ela tinha dois meio-irmãos, Alexandre e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês. Audrey foi considerada, a principio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miudos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como os seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.
Audrey sempre será lembrada pelo filme "Bonequinha de Luxo", de 1961, como Holly Golightly, uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia Ann, uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em "A Princesa e o Plebeu", de 1953. O ator Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme "A Princesa e o Plebeu" foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Audrey, pediu-a em casamento.. A atriz contracenou no filme "Guerra e Paz", (1956). Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa que se apaixona pelo príncipe da Rússia, André (Mel Ferrer).
Audrey Hepburn casou-se duas vezes, primeiro ao ator americano Mel Ferrer, e logo a um psicólogo italiano Andrea Dotti. Ela teve um filho com cada um - Sean em 1960 por Ferrer, e Luca em 1970 por Dotti. O padrinho de seu filho mais velho é o autor britânico A.J.Cronin, quem residiu perto de Audrey na Lucerna, uma comunidade da Suíça. Depois do nascimento dos dois filhos, ela abandonou a carreira no cinema. Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis. Audrey falava francês, italiano, inglês, holandês e espanhol. Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostravam falando a lígua fluentemente no México. No filme "Bonequinha de Luxo", ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares. De acordo com o seu filho Sean, os filmes favoritos dos quais estrelou foram "Uma Cruz à Beira do Abismo" (por sua mensagem social) e "Cinderela em Paris" (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que "A Princesa e o Plebeu" era o filme mais querido dela.
Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros ao seu redor do que de si mesma. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 63 anos, de câncer no útero, em Tolochenaz, a 20 de janeiro de 1993. Audrey Hapburn trabalho em 27 filmes sendo o último "Além da Eternidade". A foto que aparece na matéria é do filme "Charada", de 1963. Audrey Hepburn se tornou um dos poucos artistas a conseguir ganhar as maiores honras de cada arte em Hollywood: Tony (teatro), Oscar (cinema), Grammy (música) e Emmy (televisão).

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