terça-feira, 2 de dezembro de 2008

RIBEIRA - 196

JOANNA DE ÂNGELIS
Joanna de Ângelis é o nome dado pelo medium espírita brasileiro, Divaldo Franco, ao espírito a que atribui a autoria da maior parte de suas obras psicografadas. Esse espírito é tido também por Divaldo Franco como sua orientadora. A obra mediúnica atribuida a ela é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, psicológicos e transcendentais. Sua Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de obras, contém análises baseadas numa visão cristã, espírita e transpessoal.
Conforme Divaldo Franco, em sua primeira manifestação, a 5 de dezembro de 1945, Joanna de Ângeles se apresentou com o epíteto "um Espírito amigo", que por muitos anos teria sido um pseudônimo utilizado por ela. Na obra "A veneranda Joanna de Ângelis", os autores Celeste Santos e Divaldo Franco defendem que esse Espírito teria sido, em suas encarnações, Joana de Cusa - uma das mulheres que acompanhavam Jesus no momento da crucificação.
Atribuem-se ainda a ela as seguintes personalidades históricas: Santa Clara de Assis, que viveu no século XIII, seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas, sóror Juana Inés de la Cruz, (pseudonimo religioso da poetisa mexicana Juana Asbaje, que viveu durante o século XVII) e Joanna Angélica de Jesus, também sóror e depois abadessa que viveu no início do século XIX e protagonizou doloroso drama na Independência da Bahia. Em outros escritos, nota-se que Joana de Cusa era esposa de um alto funcionário de Herodes que odiava Jesus. No entanto, a sua esposa, Joana que se chamava de Cusa, pois era esse o nome do seu marido, procurou a Jesus e confessou ao Mestre todas as perseguições que estavam sendo armadas contra Ele. Jesus agradeceu e orientou Joana a seguir o seu caminho, mesmo sendo martirizada por seu marido. O que se passou com Jesus, ele soube por intermédio de Joana. No dia de sua morte na cruz, Jesus teve a companhia de Joana até o calvário.Um detalhe a mais: Joana, ainda esposa de Cusa, procurador de Herodes Ântipas, o Tetrarca, governador da Galiléia no tempo de Jesus, compartilhou com o seu marido e mais tarde foi mãe. Com o passar do tempo, as atribuições foram se avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada, faleceu, deixando Joana sem recursos e com um filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo do conforto da nobreza, dedicou-se aos filhos de outras mães. Trabalhou até a velhice. Já idosa, foi levada junto com o seu filho ao Circo dos Martírios. Foi imolada, no Coliseu de Roma, a 27 de agosto de 68 d.C.., sendo sacrificada junto com seu filho, em uma fogueira.

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