domingo, 14 de junho de 2009

RIBEIRA - 303

"DIVÃ"
O filme "DIVÃ", de José Alvarenga Jr., foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que se encerrou na noite deste sábado, na Florida (Estados Unidos). Das 11 premiações de longa metragem de ficção, a comédia levou o troféu "Lente de Cristal" em sete, entre eles, o de melhor filme do júri oficial e o de melhor filme do júri popular.
João Alvarenga Jr. ganhou ainda o prêmio de melhor diretor e Lilia Cabral (foto), a protagonista do filme, o de melhor atriz.
O filme ainda venceu nas categorias de direção de arte, montágem e roteiro. "Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, foi o melhor longa-metrágem documentário. Entre os curtas, o grande vencedor foi "Sildenafil", de Clóvis Mello, que levou quatro das seis categorias.
Durante oito dias, foram exibidos 34 filmes para um público formado por americanos, brasileiros e latino-americanos residentes nos Estados Unidos. Na mostra competitiva foram 19 filmes, entre os longas e curtas-metragens, todos inéditos no mercado norte-americano e alguns deles, também no Brasil.
As exibições no Colony Theatre foram de casa cheia todos os dias, com um público ávido por diversão e de riso fácil. Gênero não muito familiar aos festivais e prejudicado pela tradução para o inglês, as comédias foram o destaque deste Festival de Miami.
Além de "Divã", os filmes "Embarque Imediato", de Allan Fiterman, e "Casa de Mãe Joana", de Hugo Carvana, foram alguns dos que caíram no gosto do público, ainda que não tenham sido premiados pelo júri.
Inspirado na peça "Divã" -- uma adaptação do romance homônimo da escritora gaúcha Martha Medeiros -- o longa tem direção de José Alvarenga Junior.
Coprodução da Globo Filmes, "Divã" conta a história de uma mulher de 40 anos que resolve procurar um psicanalista, e passa a questionar o casamento, a carreira e seu poder de sedução. O elenco tem ainda os galãs José Mayer, Reynaldo Gianecchini e Cauã Reymond (foto), que também passou pelo festival e dividiu o "Lente de Cristal" de melhor ator com João Miguel, ambos de "Se Nada Mais Der Certo", de José Eduardo Belmonte.
A atriz Lilia Cabral, que esteve na sessão de exibição do filme, mas não esteve presente na premiação deste sábado, disse que a boa receptividade do filme pelo público de Miami se deve ao fato de ser uma história simples. "Falamos o que se entende, falamos com o coração. O que aconteceu aquí em Miami abre espaço para voar um pouco mais alto, ir para outros festivais", disse Lilia.

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