sábado, 1 de novembro de 2008

RIBEIRA - 171


ROMY SCHNEIDER

O seu nome artístico era Romy Schneider. Porém, seu verdadeiro nome era: Rosemarie Magdalena Albach-Retty, nascida em Viena, a 23 de setembro de 1938. Foi uma atriz austriaca que atuou no cinema europeu, especialmente no francês. Romy era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme "Quando voltam a florescer os lilases", ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casasse pela primeira vez. Aos 17 anos, em 1955, Romy se transformaria na namorada do mundo ao viver Sisse, a imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Ela chegou a fazer tres filmes sobre a mesma personagem; Sisse, a Imperatriz e Sisse e o seu Destino. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza européia na forma de amar o jovem imperador austríaco Francisco José e os seus súditos. O filme - Sisse - conquistou as platéias do mundo todo e gerou mais duas continuações, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Bohn e a mãe de Romy, Magda Schneider.

Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme "Senhoritas de Uniforme", que contava a história de lesbianismo em um colégio feminino.

No mesmo ano Romy filmou "Christine", e se apaixonou perdidamente pelo seu galã no filme, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon. O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em "Bocaccio 70".

Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Ela se separou dele em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah. Outra separação, e quando morreu, ela vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.

A atriz morreu aos 43 anos, vitimada por uma parada cardíca, em seu apartamento em Paris, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicidio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim. Romy Schneider ganhou o César, maior prêmio do cinema francês, como melhor atriz do ano por duas vezes: a primeira em 1975, por O Importante é Amar dirigida pelo polonês Andrzej Zulawski, e a segunda por Uma História Simples, de 1978, dirigida por seu diretor favorito, Claude Sautet, com quem fez cinco filmes.

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