quarta-feira, 2 de setembro de 2009

RIBEIRA - 393

BRIGITTE BARDOT
A atriz francesa Brigitte Bardot, que comemora 75 anos, é o tema de uma exposição fotográfica em Londres, que também explora a origem dos paparazzi. A exposição "Brigitte Bardot e os Paparazzi Originais", a ser inaugurada na quinta-feira na galeria James Hyman, mostra a transição da fotografia de celebridades, dos estúdios e fotos posadas para as imagens capturadas na rua ou em momentos de lazer. Brigitte Bardot foi uma das primeiras atrizes a ser "perseguidas" por paparazzis, sendo, inclusive a musa do primeiro de todos eles, Tazio Secchiaroli, que inspirou o personagem Paparazzo do filme "A DOCE VIDA", de Federico Fellini. A assessoria de Bardot chegava a avisar os fotografos sobre o paradeiro da atriz para aumentar a cobertura da imprensa. Segundo a curadoria, a exposição mostra como Bardot e os paparazzi criaram uma nova imagem de feminilidade, sexualidade feminina e moda jovem. A exposição reúne que 75 fotografias, algumas delas nunca exposta antes, fica em cartaz até 3 de outubro.
Brigitte Bardot, ou simplesmente BB, filha de Louis Bardot e Anne-Marie Mucel, recebeu ao nascer o nome de Camille Javal. Sua mãe a incentivava a cantar e a dançar desde pequena e, aos 15 anos, Brigitte começou sua carreira como modelo, na revista "Elle" francesa. Sua beleza natural, ao mesmo tempo de menina mulher, chamou a atenção e os convites para trabalhos de destaque começaram a surgir. Sua primeira aparição nas telas foi em 1952, como Javotte Lemoine, no filme "Le Trou Normand". Ao completar 18 anos, ela se casou com o diretor de cinema Roger Vadim. A união durou cinco anos,. Vadim foi responsavel por lançá-la em "E Deus Criou a Mulher", 1956, e mais dois filmes. Com o sucesso dos seus filmes franceses, Brigitte participou de uma produção americana, "Um Ato de Amor", com Kirk Douglas, tornando-se popular nos Estados Unidos. Sua sensualidade vinha do corpo perfeito, da boca carnuda, do olhar expressivo e de um comportamento livre, incomum para as estrelas da época. BB chegou a ser considerada a versão francesa de Marilyn Monroe. Longe dos estúdios cinematográficos, a atriz envelheceu de forma amarga. Seu livro "Um Grito no Silêncio", publicado em 2003, provocou grande polèmica, Brigitte foi acusada de exaltar o preconceito contra negros, homossexuais e imigrantes e se tornou uma vergonha para os franceses.
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