segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RIBEIRA - 343

- ESPIRITISMO -
Neste fim de semana eu ouvi uma entrevista com o médium espírita Divaldo Franco onde ele falou, principalmente. sobre a vida após a vida. Em outras palavras: sobre a morte. Disse o medium que a morte é uma consequência da vida, pois, quem nasce, morre, não restam dúvidas. E dissertou, Divaldo Franco sobre uma pessoa quando morre, as demais ficam chorando sobre o cadáver, mergulhando os seus remorsos ao dizer que "ele morreu, ai meu Deus. O que será de mim?". É o costume, pelo menos no ocidente, de se comentar a morte como algo inevitável. Mas, o medium não falou sobre a razão do choro dos vivos. É bem sentido que os vivos, ao ver uma pessoa morta, temer que, aquele ser bem poderia ser ele. Então temendo não querer morrer, ele se lamenta como que para encobrir uma única verdade: "o teu dia chegará." Em uma outra entrevista dita ontem pelo SBT, Carlos Massa disse que, certa vez, ele esteve em São Paulo para buscar um Volks de um amigo. Ele saiu para o Paraná. Era noite escura. No meio do caminho ele viu um "espírito" de uma mulher, sentada no banco de trás, sorrindo para Massa (Ratinho, como se chama o apresentador de televisão). Nesse instante, tomado de pânico, enveredou com o carro pelo acostamento da pista, em um local que só tinha mato e, em desespero, saiu do carro, correndo feito um louco, até chegar em uma casa, pedindo socorro e narrando o ocorrido. No fim, ele ficou na casa até a manhã seguinte, quando, temeroso ainda, veio e pegou o Volks, e terminou a viagem, levando o veículo até o seu dono.
Outro caso imteressante: aconteceu em Natal. Um "espirito" de um homem entrou em uma sessão espírita, onde estava muita gente. Era no Centro Espírita Januário Cicco. Um dia de sessão. E esse "espírito" tomou lugar de um médium e disse que estava alí porque viu muita gente e ele pensava que era a festa de Carnaval. Tal "espririto" de tal pessoa disse ainda que trabalhava na "BOTIJA DE OURO", uma loja que tempos atrás existiu na Ribeira. O médium que operava no Centro foi quem disse isso. E mais: ele ficou na mente com a tal loja e, dias depois, andando pela Rua Dr, Barata, viu impresso na porta de uma casa a inscrição - Botija de Ouro. O homem entrou na loja e peguntou a razão de está na porta tal inscrição. O dono lhe disse que o seu pai havia posto esse nome e tempos depois mudou a razao social do armarinho, deixando gravado alí o velho nome. O médium perguntou ainda se um cidadão de nome tal - digamos, Antonio Patricio - também trabalhou naquele armarinho e teve a resposta que "sim" e que havia morrido em 1938, durante uma folia de Carnaval, encostado à parede do Grande Hotel que estava sendo construido pelo Governo do Estado. A conversa do "espírito" bateu com as informações a qual o dono da loja acabara de contar. Então, o medium ficou satisfeito e partiu dalí esperando que o "espirito" do morto estivesse em um local de paz.
Uma outra história: José de Arimatéia, o homem que doou o túmulo onde Jesus Cristo foi sepultado depois de morto na cruz, foi denunciado ao Sinédrio que ele seguia os ensinamentos de Jesus. Dito isso isso, José de Arimatéia foi preso por um tempo. Quando ele estava trancafiado na cadêia, eis que apareceu Jesus, em corpo e alma, pedindo para que ele - José - levasse o "cálice" - Maria Madalena - com ele logo que fosse liberto. José, homem de certas posses, assim o fez e levou Madalena - o "cálice" - com ele para a França. Em outras palavras: Jesus não morreu na cruz e tampouco subiu ao céu, como é dito na oração: "Subiu ao céu e está sentado à mão direita de Deus pai todo poderoso".
Notadamentente, eu vejo agora uma mudança bem profunda no espiritismo, pois há sessenta anos, a doutrina não falava sequer em Jesus. Sabia-se que o espírito voltava para reincorporar novamente em outro ser e continuar vivendo, sempre em familia. É tanto que a doutrina espírita dizia que, não raro, a pessoa podia ser até mesmo o seu avô que morrera antes mesmo do nascimento da criança. Algo como pagamento de dívidas. Hoje, o espiritismo prega Jesus como sendo um personagem forte, capaz de dar todas as impressões possiveis. Mudou-se a filosofia da doutrina para o mundo atual onde a cristianização é a maior verdade, desde o catolicismo, ao protestantismo e também o espiritismo, englobando com o islamismo. A Igreja Católica tem, hoje, varios seguimentos, desde a Ortodóxa, a Anglicana e até mesmo, de certa forma o Judaísmo. O espiritismo já tem mais a mesma força dos seus primórdios.
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Um comentário:

Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto disse...

O Evangelho Segundo o Espiritismo, foi lançado por Allan Kardec em 1864, extraindo os princípios éticos-morais da Bíblia e dos Evangelhos. Assim acredito haver uma contradição em dizer que "... há sessenta anos, a doutrina não falava sequer em Jesus... "