sábado, 10 de abril de 2010

LUZ DO SOL - 81

- EMOÇÕES -
- CONTO -
As emoções porque passaram Francisca e Dino não terminaram naquele ponto. Na noite da mesma sexta-feira, a moça foi até a casa de o menino conversar por breves momentos com a mulher, sua mãe – do menino -. Estavam em casa o pai de Dino e a sua mãe. O garoto veio ficar ao lado de sua mãe para ouvir a conversa de Francisca. O pai do menino estava lendo um livro sentado no sofá da sala e assim ficou. Eram sete horas da noite. O garoto tomara café alguns momentos passados. O seu pai, com um cachimbo na boca, pernas encruzadas como se fossem uma armação de quatro, estava apenas a olhar o livro, com certeza de muito saber. É tanto que ele nada falava do seu canto. A mãe de Dino estava na porta de casa a conversar com Francisca coisas que para o menino não interessava. Em certo tempo, a moça falou para a mãe de Dino:
--- A senhora deixa Dino ir comigo até a venda? – perguntou Francisca com voz suave e sorriso na face.
--- Você quer ir, Dino? – indagou a Dino a sua mãe.
--- Vou. – respondeu o garoto meio acanhado.
--- É perto. Na bodega do seu Chiquinho. – explicou a moça com um sorriso.
--- Quer ir? Pronto. Ele vai. Com você, ele vai. – disse a mãe do garoto.
De imediato os dois – Dino e Francisca – estavam se preparado para sair. Francisca ainda disse a mulher para, talvez, disfarçar.
--- A gente passa, primeiro, da casa de Maria. – falou a moça.
--- Mula Manca? – falou o homem do seu sofá de vime.
--- Senhor, seu. ... – a moça falou de onde estava estirando o pescoço para dentro da sala, pois Francisca estava na calçada da casa.
--- Nada não. Besteira dele. – respondeu a mãe de Dino.
A moça sorriu meio sem jeito e se voltou para Dino que acabara de sair do cois de sua mãe onde estava pregado. Em seguida, Francisca disse ao menino.
--- Vamos? – perguntou Francisca.
--- Vamos. – disse o menino.
Então os dois saíram alegres e satisfeitos se despedido da mãe do menino e a moça a dizer.
--- Nós voltamos já! – respondeu Francisca.
--- Cuidado. – respondeu a mãe do menino.
--- Pode deixar. - replicou a moça.
Da casa de Dino o caminho era fácil, pois era noite de lua cheia e tinha iluminação urbana nos postes do bairro. Francisca pegou na mão do menino e seguiu pela rua que estava sua esquerda e caminhou direto meio quarteirão para então até pegar um beco de dava acesso a um terreno baldio, cheio de mato, alguns crescidos nos quintais das pobres casas muradas. No meio do mato rasteiro tinha um campo que era só de areia. E no final do campo ficava o Mercado do bairro. Tudo ali era escuro, não fora a luz da lua cheia. Para se entrar no Mercado, àquela hora fechado, tinham uns cinco batentes por onde as pessoas subiam e entravam de vez no mercado. Quando era noite clara ou não, os casais de namorados subiam os degraus ou da porta da esquerda, ou da porta da direita da entrada do mercado. Ali era a parte de trás do ponto de comércio e ninguém estava a olhar para aquela parte que parecia um local bem ermo.
Quando Francisca e Dino chegaram aos batentes, a moça chamou o menino para que ali sentasse também e eles pudessem contemplar a lua cheia. O menino estava de pé olhando a moça com cara desconfiada.
--- Sente filho. – disse a moça.
E o menino sentou no batente ao lado da moça ficando a observar a saia da mulher que ela, aos poucos levantava como se não estivesse fazendo coisa alguma. No meio do que fazia, a moça dizia ao menino.
--- Olhe a lua. Bonita, não é? Se eu pudesse ia morar lá. – profetizou a jovem a sorrir.
O menino nada respondeu. Apenas olhou a lua. Nesse meio tempo Francisca deitou o menino em suas pernas mornas e macias. O menino sem fazer questão obedeceu àquela ordem dada pela mulher.
--- Deite aqui. – sugeriu a moça.
Em meio das pernas despidas, pois a moça levantara mais ainda a sua saia, o menino olhou de modo sublime o que então pudera ver tão de perto. Ele, assim como estava encostado as coxas da moça, via bem, quase pegando, as partes intimas da jovem. A moça abriu devagar as suas coxas para o menino poder ver melhor o que ela tinha em segredo.
--- Que lua divina. – dizia Francisca ao léu.
E o menino nem queria saber da lua ou de coisa alguma. Apenas estava a olhar a parte intima de Francisca ainda coberta pelas suas calcinhas. A jovem em êxtase pegou de modo muito vagaroso a mão do menino e fez então buscar a sua genitália para poder sentir o verdadeiro sentido do amor eterno. O garoto teve medo:
--- Pegue filho. – disse Francisca de forma meiga e enternecedora.
O menino então afastou a margem da calcinha da moça e penetrou com a sua mão na vagina da linda criatura que a fez então delirar de anseios incontidos. Francisca ansiava de desejos incomuns pedindo pelo amor de tudo que o menino fizesse bem mais ainda aquele momento deslumbrante de ambição.
--- Faz filhinho. Faz. Deixa bem dentro. Assim. – dizia a mulher em ânsias.
Algo morno já enchia a mão do menino. A cada momento ele estava mais dentro das coxas da embriagadora ninfa. Fazia o que tinha de fazer com a jovem já sem o menor medo de ambição. De imediato sentira o seu pênis a vibrar dentro do velho calção e a mão da mulher a lhe pegar devagar com ternura e afeição aquele frágil pedaço do seu animado corpo. Ele estremeceu ao sentir algo que jamais sentira em toda a sua vida. A mão da jovem enternecia o que ele não conhecera de forma ampla. A cada manejo que a jovem fazia mais vontade o menino sentia. Ao que parecia era como se fosse de urinar nas tenras mãos da jovem amada. Em um tempo derradeiro, ele sentiu como um vômito que lhe saia do seu pequenino pênis. Algo estranho por demais. Ele ouvia a mulher a gritar bem baixinho em ânsia de ternura.
--- Ai meu filhinho. Eu estou em ânsia. – disse Francisca.
Ao sabor do acaso, um casal de namorado chegou ao ambiente e procurou sentar na calçada do segundo portão que também era fechado. Enternecidos de alegria, esse casal parecia vir também para fazer algo semelhante àquilo que Dino de Francisca fez nas horas fecundas do anoitecer de lua cheia. Nesse instante, Francisca chamou o garoto para ir, pois já estava tarde demais e era tempo de chegar a sua casa.

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