domingo, 11 de abril de 2010

LUZ DO SOL - 83

- NAMORADA -
- CONTO -

À noite, Francisca foi até a casa de Dino levar o calção do garoto que ela ficara para lavar, pois de manhã o garoto tomou banho de mar com ela e vestiu a roupa normal com que ele fora para voltar a sua casa. A moça fez questão de ficar com o calção de praia do garoto prometendo que o lavaria e depois trazia para entregar a sua mãe. Essa promessa foi feita a dona Olindina, mãe do garoto. No começo da historia de volta a casa, houve certa discussão com a mãe pedindo o calção para lavar. Francisca disse, naquela ocasião que a mulher não se incomodasse, pois Francisca faria a mesma coisa. Enfim, depois de muito debate, Francisca ficou com o calção do menino inda molhado da água do mar. À noite, já enxuto, a moça levou o calção de volta para entregar a dona Olindina. Sem mágoas. Quando Francisca chegou a casa de Dino topou-se com o pai do garoto. Esse estava a conversar com uma pessoa, talvez visita. Porem não perdeu a oportunidade de dar uma olhadela para a extasiante moça e que a tudo respondeu apenas com um:
--- Boa noite. – disse Francisca. E entrou de casa adentro.
O nome do pai de Dino era Nestor. E ela não deu muita ou nenhuma importância ao homem. O que provavelmente quisesse era ver o garoto novamente. Naquela altura das horas, o garoto já havia deitado. Após a chegada de Francisca, o garoto ouviu a sua voz e meteu o pé da cama onde dormia e se largou para o interior da sua casa onde estavam Francisca e sua mãe, Olindina. Na verdade, a casa de Dino, era modesta, bem diferente daquela em que a moça trabalhava como doméstica. Porém, tal fato não surpreendeu a Francisca, pois a moça vinha do interior onde as casas eram também modesta, bem mais modesta que aquele onde Dino morava. Na sua casa do interior, por exemplo, o chão era de barro batido e as paredes somente caiadas.
De momento, Dino chegou aos pés de Francisca e se pôs a ouvir a conversa entre as duas mulheres que se resumia a entrega do calção. Depois de algum tempo, Francisca voltou a conversa falando do divertimento da manhã onde o garoto tinha tomado banho de mar em uma parte onde não havia quase ninguém a não ser outros garotos e meninas acompanhados dos seus pais. Foi, na verdade, uma festa íntima, por assim dizer. O garoto temia que ela falasse no que houvera antes e, por isso, ficou pregado a sua saia para lembrar a Francisca de não falar nada daquilo que ele gostara de fazer com a moça. Em certa ocasião, enquanto as duas mulheres tagarelavam a valer, Dino se sentiu agraciado quando a mão de Francisca tocou a sua cabeça como se ela fizesse um afago meigo e gentil. Em seu corpo correu toda uma energia cujo sentido o garoto não sabia dizer o que estava a sentir. Apenas, de imediato, encolheu as pernas para resguardar o seu órgão genital de mais uma delinqüente ameaça.
Caso passado. Francisca lembrara que era hora do garoto dormir, pois na verdade a jovem estava com bastante sono, já aquela recente hora da noite e precisava dormir, pois acordara bem cedo do dia aquela manhã.
--- Fique mai um tempo. A conversa está tão boa. – falou Olindina com leve sorriso.
--- Não. Eu vou dormir, pois amanhã acordo muito cedo. Os “velhos” têm que tomar café e eu me levanto às cinco da manhã para ajeitar tudo na mesa. - respondeu de forma vexada a moça.
Enfim, as duas mulheres se despediram e Francisca seguiu para a sua casa. O garoto Dino ainda a acompanhou até a entrada do portão de ferro da casa de luxo para receber um beijo de afago de sua “namorada” que de qualquer modo ainda preveniu a Dino.
--- Cuidado. Não diga nada a sua mãe e a ninguém. – falou a moça de forma baixa.
No dia seguinte, à tarde, o garoto já estava na casa de Francisca. Eram três horas e o homem do pão já estava no portão da casa nobre fazendo a entrega de pães, bolachas e bolos que o padeiro trazia no lombo de um burro cuja cabeça era sempre baixa. Dino olhou o burro e caiu na risada.
--- O burro está com vergonha. – proferiu o garoto.
Nesse dado momento, Dino ouviu um chamado de sua mãe, com muita pressa. Ele disse a Francisca que atenderia o chamado de Olindina e depois estaria de volta. A moça compreende e respondeu;
--- Vá logo. Eu espero. O seu pão fica guardado. – respondeu a jovem.
De um pé e no outro, Dino foi atender o chamado de sua mãe. Ao chegar lá, ouviu a mulher que ele aguardasse o homem do pão. E o garoto respondeu:
--- Ele está aqui. Chamo? – inquiriu o garoto.
--- Chame. Hoje eu vou querer o pão que ele traz. – respondeu em contrapartida a mulher de forma simples e sem graça.
Com pouco tempo, o homem do pão estava a frente da casa pobre de Dino. Ali abriu as caçambas e o menino ficou a sentir o cheiro do pão. Uma mulher que morava vizinho a Dino também veio comprar enquanto a sua mocinha lhe pedia:
--- Vó compre bolo. – disse a garota com olhos grandes.
--- Vou lá comprar bolo. Vou comprar pão. – respondeu a mulher meio atrevida.
--- Ô vó. Pra nós! – replicou a mocinha com a cara de choro.
--- Tá bom. Que bolo quer? – perguntou a velha senhora meio a contragosto.
--- Esse! – respondeu a mocinha de forma com os seus olhos cintilando.
Nesse ponto, Dino nada dizia. Sua mãe comprou pães e brotes doce e levou para dentro de casa. O homem despachou a freguesa vizinha, ensacou as caçambas feitas de caixotes de madeira e seguiu em frente, dizendo:
--- Bu-rro. – falou o homem do pão tangendo o burro para frente.
A mocinha da vizinha já ia entrando em sua também mais pobre casa quando se voltou para Dino e perguntou ao garoto.
--- Quer? – perguntou a mocinha com o ar de quem queria mais alguma coisa.
--- Não! – disse o menino meio desconfiado.
--- Venha buscar, venha! – chamou a garota de forma terna.
--- Não quero. – respondeu Dino meio encabulado.
--- Eu te mostro uma coisa. – disse a mocinha.
--- O que mostra? – perguntou de forma curiosa o garoto.
--- Uma coisa. Vem! – chamou a mocinha.
--- Vou ai? – indagou Dino um tanto metediço.
--- Sim. Vem logo. Vó está lá dentro. – disse a mocinha.
E o menino foi de qualquer jeito. A moçinha ficou na porta do quarto e pediu para ele entrar. Dino obedeceu. Ela chamou Dino até a beira da pobre cama e o garoto com certo medo também cedeu.
--- Deite aqui. – conduziu a mocinha.
--- Que vai fazer? – perguntou Dino.
--- Deite. Você vai gostar. Deite. – falou a mocinha.
Com o elevado arrepio o garoto se deitou na cama de um velho quarto de dormir. A mocinha levantou a roupa, colocou o bolo no camiseiro, e deitou com o garoto. Os dois fizeram sexo como se nada houvesse ao redor. O garoto de sexo rígido abriu por mais compasso as coxas da garota e ambos tiveram êxtase por longo período de exultação e alegria naquela tarde de verão.




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