sexta-feira, 3 de outubro de 2008

RIBEIRA - 140

MARIA MADALENA
É descrita como uma discipula mais devota de Jesus.

Maria Madalena é descrita no Novo Testamento como uma das discípulas mais devotas de Jesus Cristo. É considerada santa pelas Igrejas Católica, Ortodóxa e Anglicana, sendo celebrada no dia 22 de julho. É também comemorada pela Igreja Luterana, criada na Alemanha por Martinho Lutero, se separando, desta forma, da Igreja Católica. A Igreja Luterana celebra as comemorações de Maria Madalena também no dia 22 de julho. A Igreja Ortodoxa também celebra no segundo domingo após a Pascoa. O nome de Maria Madalena a descreve como sendo natural de Magdala, cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galiléia, um extenso lago de água doce.

De acordo com o Novo Testamento, Jesus Cristo expulsou sete demônios de Maria Madalena, argumento suficiente para que ela acreditasse que ele realmente fôsse o Messias. Madalena esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré (mãe de Jesus) e outras mulheres. No sábado, após a crucificação, saiu do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes, a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário. Permaneceu na cidade durante todo o sábado e, no dia seguinte, de manhã muito cedo, "quando ainda estava escuro", foi ao sepulcro, acho-o vazio e recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e que devia informar tal fato aos apóstolos. Nada mais se sabe sobre ela a partir da leitura dos Evangélicos Canônicos.

Em Lucas faz-se menção, pela primeira vez, de "Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios". Não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostituta arrependida de seus pecados que pediu perdão a Cristo. Este episódio é frequentemente identificado com o relato de Lucas, ainda que não seja referido o nome da mulher em causa. Alguns escritores contemporâneos, principalmente Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada (1982), e Dan Brown autor do romance "O Código Da Vinci" (2003), narram Maria Madalena como uma apóstola, mulher de Cristo que teve com ele, inclusive, filhos. Nessas narrações, tais fatos teriam sido escondidos por revisionistas cristãos que teriam alterado os Evangelhos. Estes escritores teriam baseado suas afirmações nos Evangelhos Canônicos e nos livros apócrifos do Novo Testamento, além dos escritos gnósticos. Segundo os evangelhos aceitos pela Igreja Católica, Jesus Cristo, o suposto filho de Deus, não veio à Terra para se casar com uma humana e muito menos ter filhos com ela. Portanto, para os preceitos desta Igreja, Maria Madalena não foi e nem poderia ter sido esposa de Jesus Cristo.

O Evangelho de Maria Madalena traz uma nova interpretação de quem teria sido Madalena. Segundo este evangelho, ela teria sido uma descipula de suma importância à qual Jesus teria confidenciado informações que não teria passado aos outros discipulos, sendo por isso questionada por Pedro e André. Ela surge alí como confidente de Jesus, alguém, portanto, mais próximo de Jesus do que os demais.Em certa passagem do Evangelho, uma citação de Pedro: "O Salvador realmente falou com uma mulher sem nosso conhecimento?", ao que Jesus respondeu: "Pedro, te vejo lutando contra uma mulher como adversário. Se o Salvador a tornou digna, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece muito bem. Foi por isso que a amou mais que ama a nós".


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