quinta-feira, 16 de outubro de 2008

RIBEIRA - 155

JESUS
quadro pintado por El Greco
Jesus é a figura central do cistianismo. Para a maioria dos cristãos ele é a encarnação de Deus, o "Filho de Deus", que teria sido enviado à Terra para salvar a humanidade. Acreditam que foi crucificado, morto e desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia (na Pascoa). Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (Jesus, filho de Maria). Os mulçumanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juizo Final. Alguns segmentos do judaismo o consideram um profeta, outros um apóstata. A Biblia é uma das principais fontes de informação sobre ele. O nome Jesus vem do hebraico que significa "Jeová salva". Foi também descrito por seus seguidores como Messias (do hebraico que significa ungido e, por extenção, escolhido), cuja tradução para o grego é a origem da forma portuguesa Cristo. Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judéia sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte. Ele pode ser considerado como uma das figuras centrais da cultura ocidental. Grande parte do que é conhecido sobre a vida e os ensinamentos de Jesus é contado pelos Evangelhos canonicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os Evangelhos Apócrifos apresentam também alguns relatos relacionados a Jesus. Esses Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam um pouco do que sucedeu nos 30 anos seguintes. As Epístolas (ou Cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus. Noticias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de 117; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120. Ha duas apresentações nos Evangelhos sobre a genealogia de Jesus. Uma delas está logo no começo do livro de Matheus e se refere à linhagem real de Jesus por intermedio de José, apresentando-o como descendente do Rei Davi. A outra encontra-se registrada por Lucas e fala da linhagem de Maria que também descendeu de Davi. Matheus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anosantes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente herois da fé, mas não deixa de mencionar os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi que no caso foram Rute, Raabe, e Tamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas. Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Daví. de Daví até o cativeiro babilônico ocorrido em 586 a.C. e do exilio judaico até Jesus. Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus a partir de sua mãe retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Matheus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.

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