sexta-feira, 3 de outubro de 2008

RIBEIRA - 141

MADALENA
a única mulher além de Maria mãe pesente no
Calvário
guardou o Cálice Sagrado e o levou para a França.
A LENDA DO CÁLICE.
Segundo a lenda, José de Arimatéia teria recolhido o 'Cálice' usado na Última Ceia (o Cálice Sagrado) e o sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de misericórdia, dado pelo soldado romano Longinus, usando uma lança, depois da crucificação. Porém, esse Cálice permaneceu perdido durante muito tempo, embora haja controvérsias se o que é reconhecido hoje pela Igreja seja o verdadeiro ou apenas uma imitação. Em outra versão da lenda, teria sido a própria Maria Madalena , segundo a Bíblia a única mulher além de Maria mãe de Jesus presente na crucificação de Jesus, que teria ficado com a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida. A lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal" publicado por volta de 1190, e que conta a busca de Perceval pelo cálice. Mais tarde, o poeta francês Robert de Boron publicou Roman de L'Estoire du Graal, escrito em 1200 e 1210, e que tornou-se a versão mais popular da história, e já tem todos os elementos da lenda como a conhecemos hoje. Na literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do cavaleiro de alcançar a perfeição. Em torno dele criou-se um complexo conjunto de histórias relacionadas com o reinado de Artur na Inglaterra, e da busca que os cavaleiros da Távola Redonda fizeram para obtê-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias misturam-se elementos cristãos e pagãos relacionados com a cultura Celta. A presença do Graal na Inglaterra é justificada por ter sido José de Arimatéia o fundador da Igreja inglesa, para onde foi ao sair da Palestina. Em um país de maioria católica como o Brasil, a figura do Graal é tida, comumente, como da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino. A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de uma literatura medieval. Na verdade, o fato de Jesus não envergar nenhum cálice - o Graal - poderá levar a interpretação que muitos consideram flagrantemente abusivas do ponto de vista histórico e religioso, como acreditar que Maria Madalena é, de fato o "cálice sagrado" onde repousa o "sangue de Cristo" ou seja, que ela estaria grávida de Jesus Cristo.

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