sábado, 25 de outubro de 2008

RIBEIRA - 163

O MÉDICO E O MONSTRO
"O Médico e o Monstro" é uma referência entre os clássicos filmes de horror e mistério. Baseado na obra de Robert Louis Stevenson, "O Estranho Caso do Dr. Jekyll e o Sr, Hyde", o filme procura mostrar o conflito entre o bem e o mal, onde Dr. Jekyll representa a personalidade normal do médico, enquanto Hyde o seu lado obscuro, demoníaco e sexual, onde o demoníaco é o sexo. A primeira versão dessa obra é de 1907 e em seguida, a de 1920, e a terceira, a de 1931, essa realizada pelo cineasta Rouben Mamoulian. De qualquer forma, a de 1931 é considerada por um grande número de críticos como sendo a melhor delas. Em termos de premiação, a nova versão de 1950, com Spencer Tracy, Ingrid Bergman e Lana Turner teve três indicações ao Oscar e a versão anterior foi agraciada com o Oscar de Melhor Ator para Fredric March, além de receber outras duas indicações. Mesmo apresentando uma boa direção, o cinesta Victor Fleming já havia oferecido trabalhos melhores, como em "...E o Vento Levou" ou em "O Mágico de Oz". A fotografia em preto-e-branco de Joseph Ruttenberg, capturando magnificamente a atmosfera de Londres, na era Vitoriana, com sua constante neblina e a peculiar iluminação de suas casas, é, sem dúvida, um dos pontos altos do filme.
A história gira em torno passada em 1887 quando um homem interrompe a celebração de uma cerimônia numa igreja de Londres, ao fazer uma série de comentários sugestivos. Policiais tentam prendê-lo, por se achar embriagado, mas o dr. Henry Jakyll intervém. Acreditando que ele sofre de um disturbio mental, o leva para seu hospital. Ele pretende usá-lo como cobaia, em suas pesquisas sobre natureza do bem e do mal, no homem. À noite, durante um jantar em companhia de sua noiva, Beatrix, e do pai dela, Sir Charles Emery, quando ele fala de suas teorias e pesquisas, Sir Charles se mostra perturbado e o aconselha a desistir.
Ao voltar para casa naquela noite, caminhando em companhia de seu amigo, Dr. John Lanyon, ele salva uma jovem, Ivy Peterson (Ingrid Bergman), quando ela estava sendo atracada por seu companheiro. Os dois - Jekyll e Jonh - a levam para a sua casa em um taxi.. Encantada com a atenção recebida, ela finge estar ferida. O Dr. Jekyll a carrega até o quarto dela, onde a examina. Ela lhe dá uma de suas ligas como presente e o beija. (A liga simboliza um símbolo sexual). Os dois são interrompidos (?) por Dr, John, que se preocupa com o comportamento (?) de Jekyll.
Passado um tempo, Jekyll decide experimentar nele próprio, a droga por ele desenvolvida. Como resultado, transforma-se em outra pessoa, com uma terrivel aparencia, que ele a chama de Sr. Hyde e que representa seu lado demoníaco (sexual). Depois de idas e vindas, encontros e desencontros, como Mr Hyde ele, certa vez encontra Ivy em um show, a quem convida para um drique, sendo de pronto rejeitado. Agressõe na encantadora Ive e esta se liberta, indo até o hospital onde encontra Jekyll que lhe assegura nao mais ser agredida pelo sr. Hyde. Mas, nem tudo termina nesse ponto. Somente quando Hyde encontra Ivy no parte (?) e a culpa por ter procurado dr. Jekyll. Chega ao fim, quando Hyde é ferido de morte e se transforma no Dr. Jekyll, depois de morto. Vê-se aí o duplo sentido do homem e da "fera", que procura na amante a forma de se saciar.

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