sábado, 8 de agosto de 2009

RIBEIRA - 359

- MARIDO POR ACASO -
Uma Thurman parece não querer largar tão cedo o vestido de noiva. Depois de interpretar nos dois "Kill Bill" uma personagem chamada de A Noiva, ela assume novamente o vestido branco e marcha rumo ao altar na comédia romântica "Marido por Acaso", que estreia m circuito nacional.
Desta vez, a atriz é a dra. Emma, uma psicóloga a um passode casar-se com um homem que considera seu grande amor, o editor Richard. Ela comanda um programa de rádio no qual distribui conselhos amorosos a mulheres mal amadas e afins. Tudo vai bem até ela sugerir a uma ouvinte que pense duas vezes antes de se casar. A moça desmancha seu casamento com o bombeiro Patrick e este decide vingar-se da psicóloga. Com ajuda de um garoto que parece saber tudo de Internet, Patrick falsifica documentos e forja um falso casamento com Emma. Quando a psicóloga e Richard vão oficializar sua união, são avisados de que ela não é solteira. Para cancelar o casamento, o bombeiro deverá assinar uma série de formulários. Antes, ele tem alguns planos para infernizar a vida de Emma e dar seu troco. Por coincidencia - daquelas que só acontecem em filmes - Patrick deverá passar-se por Richard - para, aliás, defender o emprego do editor. O bombeiro e a psicóloga começam a ficar mais tempo juntos para enganar um casal de alemãs. Surpresa das surpresas: Patrick se apaixona por Emma, e vice-versa.
"Marido por Acaso" é uma comédia romântica e, como tal, todos sabem o que vai acontecer no final. O 'como vai acontecer' não é tão dificil assim de imaginar. Emma fica balançada, pois sempre planejou sua vida nos mínimos detalhes. Assim, na sua cabeça, Richard é o cara ideal para ela, um sujeito certinho, além de editor do seu livro que acaba de ser publicado e é um sucesso. Por outro lado, o bombeiro Patrick é um romântico inveterado e surpreendente, como Emma esqueceu que uma pessoa pode ser - o que traz a excitação que ffaltava na vida dela.
Dirigido por Griffin Dunne, "Marido por Acaso" passa longe do brilho de comédias como "O Pecado Mora ao Lado", de Billy Wilder, e "Jejum de Amor", de Howard Hawks, que elevaram o gênero a um patamar superior.
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