domingo, 16 de agosto de 2009

RIBEIRA - 370

WOODSTOCK
Hoje, os norte-americanos estão comemorando os 40 anos do Festival de Woodstock. uma festa que, nos atuais tempos somente reviverão três dias. Há 40 anos, esse Festival mostrou para o mundo uma juventude onde, para ela, era tudo "paz de amor". Amor físico, bem entendido. Os jovens - normalmente ricos - saíra da casa de seus pais para ouvir durante três dias os seus cantores prediletos. Foram três dias de paz e música, como dizia o anuncio feito por seus organizadores, conclamando a juventude para assistir aos concertos. Tudo isso se passou numa vila rural de Bethel, em Sullivan County, a 69 Km a sudoeste da cidade de Woodstock, Nova York. Trinta e dois eventos realizados durante os três dias da semana, debaixo de muita chuva. Estavam presentes 500 mil pessoas nos concertos que reuniram cantores como Joan Baez, grávida de seis meses na época, Janis Joplin que projetou "Summertime", Creedence Clearwater Revival, que projetou a musica pop Proud Mary, Jimi Hendrix, The Who e várias outras celebridades até então desconhecidas no Mundo. Hoje, Woodstock é amplamente considerado como um dos maiores momentos da musica popular americana.
A década de 1960, uma das mais conturbadas, chegava ao fim. A geração "paz e amor" experimentava o amor livre, as drogas - maconha, LSD (ácido lisergico) e cocaína - e o rock and roll embalava tudo. O festival de Woodstock sintetiza a época. Ele é a realização do sonho de quatro jovens: dois tinham dinheiro e dois tinham a idéia de um festival de rock numa área rural. A faazenda invadida por meio milhão de jovens que engarrafaram as estradas, enfrentaram chuva, lama, falta de comida. Hoje, nem de longe a fazenda de Bethel lembra aquele agosto de 69. Um monumento marca o local do show. E a pastagem verde é o lugar que foi coberto pela multidão. O museu de Bethelwoods conta a história detalhada do que foram aqueles três dias de paz, amor e música. Mas apesar do festival não ter sido na cidade, o festival hippie ficou mesmo com Woodstock. É lá que ainda vivem os jovens daquela época, que chegaram para o festival e nunca mais deixaram Woodstock, terra de Bob Dylan. Eles, hoje se orgulham de inspirar as novas gerações.
Os hipies de Woodstock queriam mudar o mundo com flores, drogas, paz e amor, mas acabaram sendo mudados pelo mundo. Para as pessoas que participaram do festival de rock em Bethel, ao norte de Nova York, de 15 a 16 de agosto de 1969, o espetáculo anunciava o advento de uma nova era, definida como a fundação da "Nação Woodstock". Muito da lenda de Woodstock - a maconha, o nudismo e o pacifismo - era o que tinham esperança os jovens daquela época. Mesmo ainda vivendo assim, hoje eles notam que nem tudo deu certo, apesar de alguns hippies não se arrependerem de sua juventude: "Paz, amor e felicidade" realmente o que eles queriam.
Na verdade, Woodstock foi um festival de música anunciada como "Uma Exposição Aquariana". O festival exemplificou a era hippie e aa contracultura do final dos anos 60 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante o chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores. O evento foi capturado em um documentário lançado em 1970, Woodstock, além de uma trilha sonora com os melhores momentos.
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