sábado, 29 de agosto de 2009

RIBEIRA - 388

- COCO CHANEL -
Produção francesa mostra a vida de Chanel antes da fama. No papel principal, a atriz Audrey Tautou volta as cinemas depois de dois anos longe das câmeras. Ela está de volta às telonas: depois de dois anos de pausa, Audrey Tautou vive a estilista Coco Chanel. A atriz francesa, sempre entusiasmada com as produções de seu pais, confessa que aguardou um convite que a cativasse para voltar aos sets de filmagem. "Fiz uma pequena pausa, sem nunca ter definido quanto tempo iria ficar parada. Os dois anos sem filmar não foram um problema. Com esse filme, que me encantou profundamente, retorno então o trabalho. Meu pai já estava ficando preocupado", conta Tautou com bom humor, em Berlim.
O filme dirigido por Anne Fontaine mostra os primeiros 28 anos da estilista Coco Chanel, que cresceu num orfanato juntamente com sua irmã. Depois da experiencia com apresentações em cabarés franceses e do envolvimento com homens poderosos, Gabrielle (verdadeiro nome de Chanel) descobriu aos poucos e por acaso o gosto pela moda. "Não tive receio de encarnar um ícone, mas sim de representar uma mulher famosa, cuja a história não se conhece muito. Há pouquissimo material originário do tempo de sua juventude, antes que ela se tornasse famosa", disse Tautou, ao comentar o fato de o filme retratar apenas um período da vida da estilista.
A atriz lembra que o talento de Chanel, uma vez descoberto, se tornou rapidamente perceptivel. "Ja naquela época, ela conseguia esconder os seus erros e pontos fracos. Essa liberdade em relação à Chanel me interessou, embora tenha sido interessante e desconfortável ao mesmo tempo", confessa Tautou.
A atuação marcante de atriz e a direção de Anne Fontaine contribuem para que o filme sobre Chanel seja um sucesso de público. Outros filmes da diretora como "A Garota de Mônaco" e "Nathalie X" foram anteriormente bem recebidos pelo público. Apesar de sua predileção por situar personagens femininas no centro de seus trabalhos, Fontaine não se diz feminista. Sem esconder seu fascínio por Chanel como mito, a diretora vê com sobriedade sua protagonista. "A juventude dela foi muito misteriosa, mas também muito edificante. Como uma mulher do campo, da província, pode ter sido completamente autodidata, tendo desenvolvido seu próprio estilo". No fim da vida, Chanel se tornou muito autoritária e muito dura. E também antipática, declarou a cineasta, Anne Fontaine.
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