terça-feira, 25 de agosto de 2009

RIBEIRA - 383

- TELESCÓPIO -
De há muito o homem vem prescrutando o céu, o infinito. querendo saber de onde veio e porque está aqui na Terra. De algumas vezes, olha o céu com um instrumento de médio ou de longo alcançe. De outras, ele olha pondo a mão sobre os olhos e procura ver algo mais que não vê. Com a mão na testa, ele, o homem, só alcança até o céu, quando não está chovendo. E quando está, vê, o homem, apenas as nuvens baixas e nada mais. Nesse drama de querer ver mais e não poder, enfim, o homem sossega. Faz como quer dizer: "É. Não vale à pena".
Mas, bem que vale. Há 400 anos - a vida de cinco gerações - um homem, Galileu, italiano, astrónomo, criou, em um dia como hoje, 25 de agosto de 1609, um telescópio. A palavra vem do grego: tele = longe + Scopio = observar. Ou seja: observar longe, distante, mais além. O telescópio óptico é um instrumento que permite estender a capacidade dos olhos humanos de observar e mensurar objetos longínquos. Pois, permite ampliar a capacidade de enxergar longe, através da coleta da luz dos objetos distantes (Celestes ou não), da focalização dos raios de luz coletados em uma imagem óptica real e sua ampliação geométrica.
Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes holandês, construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objetos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins bélicos e não para observações do céu. A notícia da construção do tubo com lentes por Leppershey espalhou-se rapidamente e chegou até o astrônomo italiano Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões do aparelho feitas por ele mesmo a partir de experimentações e polimento de vidro. Galileu logo apontou o teléscopio para o céu noturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronômicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta. Galileu, utilizando seu instrumento óptico, descobriu diversos fenômenos celestes, entre os quais as manchas solares, as crateras e o relevo lunar, as fases de Vênus, os principais satélites de Júpiter e a natureza da Via Lactea como a concentração de incontáveis estrelas, iniciando assim uma nova fase da observação astronômica na qual o telescópio passou a ser o principal instrumento, relegando ao esquecimento os melhores instrumentos astronômicos da antiguidade. As descobertas de Galileu forneceram evidências muito fortes aos defensores do sistema heliocêntrico de Nicolau Copérnico, polonês que viveu até 1543. Ele foi um astrônomo e matemático que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar.
Portanto, hoje faz 400 anos que Galileu ofereceu ao mundo um novo invento que se espalho e se recriou outros mais apurados que estão observando o universo sem fim, mais além da Via Lactea, que abriga o nosso sistema solar. Pode-se sitar o Telescòpio Espacial Hubble lançado ao espaço em 1990. O seu nome é em homenagem a Edwin Powell Hubble, que revolucionou a Astronomia, ao constatar que o Universo estava se expandindo.
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