quinta-feira, 20 de agosto de 2009

RIBEIRA - 378

NU ARTÍSTICO
A exposição "Nude Visions - 150 Anos de Imagens de Corpos na Fotografia", em um museu de Munique, no sul da Alemanha, conta a história do nú artistico na fotografia através das décadas. Com cerca de 250 trabalhos de seu acervo, a mostra do Munchener Stadtmusem procura investigar os limites entre a arte, sensualidade e pornografia. Aberta até dia 13 de setembro, a exposição é organizada cronologicamente, trazendo um panorama que vai de 1855 até 2005. As peças mais antigas são datadas do início da história da fotografia, na metade do século 19. Essas obras, entretanto, não tinham um fim artístico - eram produzidas para servir de apoio ao estudo de pintores, desenhistas e escultores. Essas primeiras experiencias, desenvolvidas dentro de ateliês, trazem pessoas em trajes históricos, em poses inspiradas em motivos da antiguidade e do renascimento e retratam tanto homens, como mulheres e crianças. Somente no começo do século 20 é que o gênero ganha vida própria, se transformando em obra de arte, com diversas correntes. Os anos 20 e 30 marcam o começo das experiências com perspectivas, distorções e ãngulos mais arrojados. Os movimentos de vanguarda nos anos após a Primeira Guerra Mundial desconstruiram e fragmentaram o corpo humano através de exposições multiplas e contrastes fortes de claro e escuro. Nas décadas posteriores, os retratos de nus foram ganhando o glamour, tomando as páginas de revistas de moda e conquistando estrelas de cinema. Uma imagem que já entrou na memória coletiva é a de uma lasciva Marilyn Monroe clicada em 1962 pela câmera do fotógrafo Bert Sterns.
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