sábado, 16 de agosto de 2008

RIBEIRA - 67

ATENAS

Certa vez, uma pessoa me perguntou de onde eu tirava tantas histórias! Então, eu respondi: "Pesquiso!". Agora, vai aqui a história da Atlântida. Milhares de anos após ter submergido nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História. A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enígma, enígma esse devido a ignorância das pessoas que escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C. enquanto a história que divulgam datam-na de apenas 4.000 a.C.. Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito a distribuição das pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A unica resposta que melhor se dá a essas perguntas e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlâtida.

Tróia Magnífica
Por muito tempo se acreditou que a História de glória e da destruição de Tróia, com suas altas muralhas, não passasse de um mito. As epopeias que descrevem a cidade, Ilíada e a Odisseia de Homero, são anteriores a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poéta como apenas literatura. Coube a Heinrich Schliemann, um milionário, arqueólogo diletante e sonhador do século XIX, provar que os eruditos estavam errados. Obstinado e romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade sobre Tróia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a cidade descrita na Ilíada. Em 1871 deu início às escavações. Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob as "fortalezas" de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por fogo, paricia-se muito com Tróia de Homero.
A primeira fonte de informação que chegou ao mundo modérno é sem duvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 (cem mil) a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o norte do Brasil. Pressupõem que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num continente no Oceano Pacífico, aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isso a causa de duas das três destruições que acabaram por submergí-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrencia da ação dos vulcões e terremotos.
A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C. quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante e América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim, foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlantida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.

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