quarta-feira, 27 de agosto de 2008

RIBEIRA - 88

ANENCEFALIA

A Anencefalia consiste em mal formação caracterizada pela ausencia total ou parcial do encéfalo e da calota craniana proveniente de defeito de fechamento do tubo neural durante a formação embrionária. Esta é a mal formação fetal mais frequentimente relatada pela medicina.
A palavra "anencefalia" significa ausência de cérebro. Trata-se de patologia fetal letal na maioria dos casos. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta.
O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas tem seis vezes mais possibilidades de gerar filhos com este problema. Há também maior incidência de casos de anencefalia em mães muito jovens ou nas idades avançadas. A anomalia pode ser diagnosticada, com muita precisão, a partir das 12 semanas de gestação, através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possivel a visualização do segmento cefálico fetal. De modo geral, os ultra-sonografistas preferem repetir o exame em uma ou duas semanas para confirmação diagnóstica.
Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem exames precisos para este tipo de mal formação fetal, juizes têm dado autorizações para que as mulheres com gravidez de fetos anencéfalos pudessem efetuar a interrupção da mesma, decisões comumente alvos de protesto de grupos religiosos.
No Brasil, a interrupção é crime, pois o aborto só é permitido legalmente em duas condições: quando a gravidez for de um estupro ou quando a vida da mãe está em risco. Ainda assim, pode se conseguir uma liminar com um juiz, pedindo a antecipação do parto. Isto será feito com acompanhamento médico

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